A mais recente vitíma, foi a segunda maior livraria com lojas físicas nos EUA, a
Borders, que veio através de um comunicado anunciar o encerramento das suas operações. No Brasil o tradicional Jornal do Brasil afim de reduzir custos, após 119 anos abandonou sua versão impressa para se dedicar somente a sua versão digital
Essa mudança que vem ocorrendo de forma acelerada, se deve sem dúvida a chegada dos tablets ao mercado, a ideia de poder levar aquela pequena biblioteca dentro do seu tablet para onde quer que você vá é muito interessante. Por que levar aquele monte de livros e apostilas para a escola ou faculdade se você pode levá-los de forma digital? Existem até algumas faculdades que estão disponibilizando tablets para seus alunos e, eliminando aquela quantidade enorme de apostilas e livros que os alunos deveriam levar para as aulas. Eu mesmo apesar de ainda não possuir um tablet levo todo o material do meu curso em meu celular, não imprimo nenhum material que os professores passam, apenas utilizo as versões digitais.
Outro fator da aceleração deste processo é poder encontrar grandes lançamentos do mercado editorial disponibilizados também em versões digitais, a Amazon que foi uma das primeiras a ver o mercado virtual como um mercado do futuro e lançou o Kindle o primeiro leitor de e-books do mercado na cola do sucesso do kindle as editoras começaram a disponibilizar os ebooks , além das versões impressas. No Brasil esse mercado ainda engatinha, mas já temos algumas livrarias de olho nesse nicho, recentemente a Saraiva lançou um aplicativo leitor de livros digitais para android, e possui um acervo de quase 2000 títulos nacionais em formato ebook. O Submarino também já possuem sua sessão de ebooks e quem não se adaptar a essa nova tecnologia vai acabar tendo o destino da pobre Borders.
Pode até ser que no futuro ainda tenhamos livros em versões impressas, mas com certeza a maioria das revistas, jornais e livros serão digitais, as livrarias e bancas de revistas não deixarão de existir, sobreviverão as que se adaptarem a estas novas tecnologias. O garoto que entrega o jornal ou o gazeteiro da esquina podem até deixar de existir, mas você ainda continuará lendo seu jornal no café da manhã, aquele livro no metrô e até mesmo aquela revista de fofoca no consultório do dentista, só que ao invés de sentir o papel nas suas mãos você só terá a ponta de seus dedos tocando uma tela.
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